No início desta semana, dia 21/03, veio a público a notícia de que o LInkedin derrubou uma vaga exclusiva para pessoas negras e indígenas sob a premissa de que “as políticas de publicação de vagas não permitem exclusão ou demonstração de preferência por profissionais”.
O caso repercutiu muito. Segundo a Diretora Executiva do ID_BR, Luana Génot “precisamos de políticas afirmativas, precisamos que as empresas sejam mais intencionais em relação a pauta antirracista. Precisamos que essas empresas parem de fingir que está tudo bem, que somos todos iguais. Precisamos fazer com que os algoritmos trabalhem em favor de políticas afirmativas, enquanto isso for necessário.”
O Procon-SP notificou o LinkedIn por barrar anúncios de vagas para negros e indígenas
e solicitou explicações à representação brasileira da empresa, que classificou as ações afirmativas como ‘discriminatórias’.
O ID_BR apóia a criação e fortalecimento de ações afirmativas através da jornada do Selo Sim à Igualdade Racial. Reforçamos que as vagas destinadas a pessoas negras, indígenas e outros grupos minoritários têm validade legal através da lei 12.288 , como mecanismos de equidade, e são formas de combater desigualdades estruturais. Seguimos movimentando e articulando debates em conjunto com empresas e organizações parceiras, e todo o ecossistema que entende que sem equidade não conseguiremos construir esta igualdade que queremos.