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Mês do Orgulho LGBTQIA+ – Qual o “padrão” de diversidade que a alta liderança procura?

Mês do Orgulho LGBTQIA+

Qual o “padrão” de diversidade que a alta liderança procura?

Evandro Gomes / Empregabilidade

 

Imagine uma fábrica de sorvetes. Agora imagine chegar neste lugar e ter apenas um único sabor a escolher?

É exatamente assim que o modelo hétero cisgênero se pensa. Porém sabores de sorvetes podem ser escolhidos, já orientação sexual e identidade de gênero, não. Da mesma forma, como também não escolhemos nosso pertencimento racial, estatura, cor dos olhos, cidade de origem e por aí vai.

Todas as questões citadas são inerentes à nossa existência. Algum problema nisso? Na verdade, nenhum. A não ser pelo tal padrão construído e pensado como  hegemônico, único e universal. O negro não se pensava negro até a chegada do branco, que resolveu classificá-lo como sujeito inferior. O LGBTQIA+ que nasce LGBTQIA+ não se categorizaria em grupo sexualmente diverso e, provavelmente, não se veria diante de inúmeras questões se não fosse constituído um padrão heteronormativo de viver. Com mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, não podemos conceber em linhas de raciocínio pleno, que todas as pessoas sejam exatamente iguais em sua existência.

 

A diversidade contra um padrão

 

No mercado de trabalho, requisitos nada inclusivos como “boa aparência”, graduação em  universidades renomadas e o local onde se reside, foram alguns dos principais obstáculos que deixaram de fora de inúmeras possibilidades de trabalho, com melhores condições e maior prestígio, candidatos e candidatas autodeclarados  negros. Porém quando pensamos nas intersecções de raça e sexualidade, pessoas negras e pertencentes ao grupo LGBTQIA+ podem vivenciar barreiras ainda mais complexas e excludentes.

Distante desses dois padrões que não refletem o modelo que fora concebido  como intelectual, belo, e provido de capacidades técnicas para liderança, uma pessoa LGBTQIA+ e negra, ainda em 2022, precisa construir seus próprios modelos de atuação e provar que sim, é possível ser excelente independente de orientação sexual, identidade de gênero e/ou raça.

Segundo levantamento do Center for Talent Innovation, 33% das empresas existentes no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia. Quando pensamos em posições de liderança, podemos concluir que aí também estão os maiores salários, logo, essas empresas eliminam a possibilidade de inúmeros profissionais capacitados terem uma mobilidade social que lhes garanta uma vida mais confortável e digna.

Neste mesmo levantamento, 41% dos participantes relataram ter sofrido algum tipo de discriminação por causa da identidade de gênero e/ou orientação sexual. Se perguntarmos às pessoas se elas concordam com comportamentos criminosos, provavelmente a maioria dirá que não. Se a maior parte não concorda e temos essa proporção, quem comete tais crimes de discriminação? Um passo importante após a criminalização de todas as formas de discriminação, é fazer a lei se cumprir em todos os espaços e principalmente dentro do mundo corporativo, tirando do criminoso quaisquer possibilidades de privilégio e da não criminalização.

 

Como mudar o conceito de ”padrão” no mercado de trabalho?

 

Com passos lentos e de modo intencional o cenário tem mudado, mas ainda caminhamos distante do ideal, pois o padrão contemporâneo é não existir mais padrão. Abrir espaço para todas as pessoas sem que este fato vire discussão, e principalmente seja questionado por aqueles que sempre tiveram algum tipo de privilégio e se sentem incomodados com os processos de inclusão nas empresas.

Quando as empresas pensam em programas inclusivos para grupos sub representados por sexualidade ou raça, para trazer uma maior proporcionalidade no mundo corporativo, mostram que na verdade sempre houve uma invisibilização desses grupos, porém a finalidade agora é ter todas as pessoas em todos os espaços por meio de medidas equitativas, para garantir um futuro mais igualitário e com justiça social.

 

Mais pluralidade: a mudança que precisa acontecer nas empresas!

 

A sociedade está sempre em movimento e o aprendizado faz parte da nossa constante evolução. Em 2022, aprender a aprender é o lugar comum para todos que estão comprometidos com a construção de uma sociedade realmente equitativa e com uma economia sólida e crescente, pois sem diversidade não há possibilidade de inovação e não conseguimos mais pensar em um futuro sem pluralidade.

Estamos em uma jornada e para que haja um cenário diverso e realmente plural, alguns processos são fundamentais, como: a implementação de programas direcionados para se alcançar os grupos de interesse. letramento e sensibilização de todo time para naturalizar o diverso e ter lideranças engajadas e comprometidas com a implementação de uma nova cultura, cascateando informações para envolver todos os níveis pois a diversidade se constrói com coletividade.

Além disso, é de extrema relevância que se possa repensar modelos de comunicação para que todas as pessoas se vejam refletidas. E o mais importante, ser sempre muito intencional e estar sempre aberto ao acolhimento, pois não se muda estruturas pensando de modo tradicional.

Quando entendemos que as capacidades se apresentam de maneiras múltiplas e a riqueza pode estar em todos os lugares, entendemos também que podemos, e na verdade devemos, gerar oportunidades e ações que cheguem a todas as pessoas. Pensar novo, criar o novo é abrir caminhos para a diversidade.

 

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